PARA RAIO – SPDA – PDA – SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

PARA RAIO – SPDA – PDA – SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS é um sistema destinado a proteger um determinado local contra os efeitos das descargas atmosféricas.

PARA RAIO - SPDA

A quem o sistema é indicado?

Além das pessoas que querem se manter protegidas o sistema de PARA RAIO – SPDA. É indicado a todas as residencias, comércios e industrias.

Quem é obrigado a ter e manter o sistema?

O sistema de PARA RAIO – SPDA pode ser exigido pelo ministério do trabalho e pelo Corpo de Bombeiros.

Ministério do trabalho

O ministério do trabalho exige o SPDA, através da NR-10 (segurança em instalações e serviços em eletricidade). Além de “quando solicitado”, somente quando o estabelecimento possuir carga instalada superior a 75kW. (75.000 Watts em equipamentos, iluminação e tomadas).

Corpo de Bombeiros

O corpo de bombeiros exige o PARA RAIO – SPDA para todas as edificações e áreas de risco que possuam sistemas elétricos de baixa tensão instalados. Ou seja, todas as edificações. Para as edificações e áreas de risco existentes, quando da renovação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).

Mesmo que exigido, preciso instalar o PARA RAIO – SPDA – PDA?

Se o sistema de PARA RAIO – SPDA – PDA for exigido pelo corpo de bombeiros, ministério do trabalho, condomínio, etc… E você não quiser instalar? A norma regulamentadora prevê, através de calculo de gerenciamento de risco. As estruturas que dispensam a instalação do sistema, pela não necessidade devido o baixo risco de exposição a descargas atmosféricas. E ou por terem os riscos dentro do limite especificado na NBR-5419/15 – Parte 1 e 2.

Agora se o calculo apresentar a necessidade, sim é necessário a instalação do PARA RAIO – SPDA!

Sobre a Norma regulamentadora

O sistema PDA / SPDA / Para-raios é regulamentado pela norma NBR-5419 da ABNT.  (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

A antiga Norma:

NBR-5419/05 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricasA Norma NBR-5419/05 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas / Protection of structures against lightning – Procedure, 42 paginas. Foi a referencia para o desenvolvimento da engenharia de projeto, instalação, inspeção, medição e laudo técnico. Até a sua atualização oficial em 22/06/2015.

A nova Norma e suas partes:

NBR-5419/15 Proteção contra descargas atmosféricas

A Norma NBR-5419/15 Proteção contra descargas atmosféricas / Lightning protection, foi elaborada e dividida em 4 (quatro) partes, são elas:

Parte 1: Princípios gerais. 

Part 1: General principles, 64 Páginas, Consulte aqui. Aborda principalmente a definição da Ameaça da descarga atmosférica.

Parte 2: Gerenciamento de risco.

Part 2: Risk management, 104 Páginas, Consulte aqui. Estabelece os requisitos para análise de risco em uma estrutura. E permite a escolha da medidas de proteção apropriadas a serem adotadas. Ou seja, defini-se o Nível de proteção, componentes e classes de proteção a serem utilizados.

Parte 3: Danos físicos a estruturas e perigos à vida.

Part 3: Physical damage to structures and life hazard, 51 Páginas, Consulte aqui. Uma vez definido o nível de proteção pelo memorial de cálculo de gerenciamento de risco (Parte 2). A Parte 3 orienta a instalação do sistema externo, interno, manutenção, inspeção, documentação de um SPDA.

Parte 4: Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura. 

Part 4: Electrical and electronic systems within structures, 87 Páginas, Consulte aqui. Orienta o projeto, instalação e gerenciamento das medidas de proteção contra surtos e aterramentos. Além da equipotencialização, blindagem magnética, roteamento de linhas, interfaces isolantes e coordenação de DPS.

Qual é a documentação obrigatória?

A Norma indica alguns documentos básicos para quem tem o sistema instalado e para quem não tem o sistema instalado.

Quem não tem o sistema instalado

É necessário que se tenha um memorial de cálculo de análise de risco. Neste memorial deverá ser apresentado os cálculos da não necessidade de PARA RAIO – SPDA. Elaborado por um profissional devidamente qualificado, com CREA e emissão de ART.

Para quem tem o sistema instalado

Se faz necessário um desenho mostrando todos os componente que compõem o sistema. O memorial de análise de risco, mostrando o nível, condições e periféricos. Laudo atestando o funcionamento do sistema e Relatório periódico de inspeção, ensaio e manutenção. Elaborado por um profissional devidamente qualificado, com CREA e emissão de ART. (Com exceção do Relatório de inspeção e manutenção).

A onde os documentos devem ficar?

Estes documentos devem ficar disponíveis no local, no prontuário elétrico ou em poder da empresa de manutenção do sistema.

Qual é periodicidade da inspeção de um PARA RAIO – SPDA – PDA?

A periodicidade varia para cada edificação e seu risco, assim como a atividade a ser realizada. Separamos os principais pontos sobre a periodicidade em edificações comuns.

Inspeção visual 

Esta inspeção é necessária a todos que possuem o PARA RAIO – SPDA instalado. Deve ser realizada a cada 6 (seis) meses. Com emissão de relatório um apontando eventuais pontos deteriorados.

Inspeção completa com medições

Esta inspeção ela é diferenciada pelo tipo de estrutura e seu conteúdo. Basicamente separado em duas periodicidades diferentes.

Estruturas que contenham explosivos, locais expostos à corrosão (regiões litorâneas, industrias com atmosfera agressiva) ou fornecedores de serviços essenciais (energia, água e comunicações)

Para estas estruturas são necessárias as inspeções e ensaios a cada 1 (um) ano.  Com emissão de Laudo Técnico. Realizado por um profissional devidamente qualificado, com CREA e emissão de ART.

Demais Estruturas

Para as demais estruturas são necessárias as inspeções e ensaios a cada 3 (três) anos.  Com emissão de Laudo Técnico. Realizado por um profissional devidamente qualificado, com CREA e emissão de ART.

Quais partes compõem um PARA RAIO – SPDA?

O sistema de PARA RAIO – SPDA pode ser dividido basicamente em 2 (duas) divisões e suas partes. As divisões são Sistema Externo e Sistema Intendo.

Sistema externo

O Sistema externo são divididos em 3 (três) partes. O Subsistema de Captação, Subsistema de Descidas e Subsistema de Aterramento.

Sistema Interno

O Sistema interno são divididos em 2 (duas) partes. Cuidados Gerais e Equipotencialização.

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